Na minha biblioteca: Laura, Uma mãe de todos nós
Divas e divos, hoje tem dica de leitura pra vocês!
Sempre
quis ler uma biografia na vida. Acho tão legal saber a vida de outras
pessoas que não seja pela fofoca, sabem? haha. Brincadeiras a parte,
acho que biografia é a melhor forma da pessoa ser imortalizada, no
sentido mais calmo da palavra e sempre soube que quando tivesse a
oportunidade de ler uma, me apaixonaria. Enfim, sempre quis ler e nunca
comprei (#fail).
Até que ganhei de aniversário da minha queridíssima amiga Lorena o
livro biográfico que ela escreveu para a sua tão amada avó e já comecei
a ler no outro dia (infelizmente não pude ir no lançamento do livro que
foi na Praça do Papa, em BH). Confesso que eu, eterna leitora assídua,
estou desleixada na vida e tenho tido dificuldades pra conseguir
terminar um livro. Seja por preguiça, porque a história é estranha,
porque não me apaixonei pela leitura mesmo, sei lá. Algo acontece dentro
de mim que tenho que averiguar! haha. Mas com o livro da Ló (que se
chama Laura, Uma mãe de todos nós) eu me entreguei de uma forma
tão gostosa na história que terminei o livro rapidinho e com o coração
transbordando de todos os sentimentos possíveis. Mas vamos à história!
A Ló narra a vida da vovó dela, Laura, desde o seu nascimento em Cocais.
Conta como conheceu seu marido Joãozinho e como foi a vida difícil e
quase nômade dos dois. As dificuldades de se criar os filhos (tiveram
dez!) praticamente sozinha, pois o marido trabalhava viajando, e os
desafios vencidos quando acometidos de doenças. A vida de Laura sempre
foi voltada para a maternidade desde antes de falar, quando ajudava a
mãe a tomar conta dos irmãos e depois ao cuidar dos filhos. Vieram os
netos, bisnetos e agregados e sempre que podia tomava para si o mais
profundo significado da palavra mãe.
Fala também lindamente (sim, sou dessas que choram loucamente) do amor que seus avós tinham um pelo outro e como foi difícil para Laura a perda do seu amor. Mostra as faces de Laura criança, esposa, mulher, filha, mãe, vó, bisavó, tia! Conta a sua vida após ser limitada por uma doença neurodegenerativa: as dificuldades, a adaptação e até o lado bom.
Lembro de uma conversa entre amigos, a gente tentando ajudar a Lorena a pensar no nome do livro e mudar o que ela tinha pensado (que é este atual!). E hoje, após lê-lo, entendo o porquê do nome e afirmo que é realmente isso: uma mulher que viveu com maestria para a maternidade. Chorei, sorri, meu coração transbordou de amor por essa senhora que queria ter conhecido e comido o tão famoso macarrão.
Ló, saiba que sua intenção de homenageá-la foi a mais linda de todas e você conseguiu expressar da forma mais marcante a vida singular que ela teve.
Fica a dica de leitura, divas e divos!
Beijos!
Comente com o Facebook: